O TRE-MG informou que está providenciando a aquisição de câmeras de vigilância e equipamentos para gravação e monitoramento 24 horas para todos os cartórios eleitorais de Minas Gerais. O objetivo é garantir a segurança dos servidores e magistrados no atual período eleitoral.
O comunicado foi feito pela juíza auxiliar da Presidência do Tribunal, Cristiana Gualberto, em resposta a indagações feitas pelo sindicato. A entidade havia oficiado o Órgão perguntando que medidas estariam sendo tomadas visando garantir a integridade física e proteção à vida dos servidores durante as eleições de 2022, tendo em vista os constantes ataques à urna eletrônica e o sistema eleitoral. Confira aqui.
Segundo a juíza auxiliar, o sistema de alarme, atualmente utilizado nos cartórios, já tem cumprido o objetivo para o qual foi contratado. Mesmo que não evite os ataques à Justiça Eleitoral, frisou, minimiza os danos, desestimulando o prosseguimento de eventual ação transgressora.
A magistrada salientou que a segurança dos servidores do Órgão está a cargo do Gabinete de Segurança Institucional (Gis) do Tribunal. E detalhou que o Gis tem apreciado todas as ocorrências pontuais que são encaminhadas ao Tribunal. Igualmente, vem buscando soluções rápidas junto à inteligência dos órgãos de segurança pública.
Ela acrescentou que a Polícia Militar cobrirá todos os pontos de necessidade do TRE-MG no estado. Além de passagens periódicas de viaturas, será disponibilizado um oficial para comandar a operação nos 853 municípios mineiros.
“Por fim, informo que será elaborada uma cartilha com procedimentos de segurança e encaminhada, posteriormente, para a Diretoria-Geral e aos cartórios eleitorais”, completou.
Ataque ao cartório eleitoral de Sete Lagoas
O Sitraemg também pediu à administração do TRE informações detalhadas sobre o ataque ao cartório eleitoral de Sete Lagoas ocorrido na noite de 6 de agosto. Solicitou, também, o empenho do Tribunal junto aos órgãos de segurança pública para que esclarecessem devidamente o fato “com a máxima urgência”.
A juíza auxiliar da Presidência relatou que uma pedra foi arremessada contra a porta de vidro temperado, que ocasionou o dano ao imóvel. O alarme disparou e a chefia do cartório foi imediatamente comunicada pela empresa terceirizada de segurança contratada para esse fim.
Ainda segundo a magistrada, a Polícia Militar foi acionada e compareceu ao local, quando o alarme foi então desarmado. “Não foi constatado nenhum furto ou dano além da quebra do vidro”, observou. Além disso, o Tribunal acionou a Polícia Federal, que fez a perícia para providências visando às investigações necessárias.
Assessoria de Comunicação
SITRAEMG