Seguindo a deliberação de Assembleia realizada no último dia 22, durante ato público em frente ao TRE, em Belo Horizonte, foi realizada, também, na tarde de hoje, 27, uma Assembleia Setorial no 15º andar do TRT (Rua Mato Grosso) a fim de colher sugestões dos servidores acerca das mobilizações em defesa do PL 6613/09, o PCS. O encontro, conduzido pela coordenadora-geral do SITRAEMG Lúcia Maria Bernardes, detectou a urgente necessidade de um intenso trabalho de convencimento junto à categoria.
Lúcia passou os últimos informes aos presentes, salientando a importância da presença de todos os colegas no ato público de amanhã, 28, em frente aos Cartórios Eleitorais (Av. do Contorno, 7038) e das paralisações – “Apagões” – nos próximos dias 4 e 5 de julho, com foco na Justiça Eleitoral.
Seguindo a linha de convencimento, a servidora Célia Regina Carvalho informou que conversou com os colegas da Escola Judicial acerca da necessidade de mobilização. Segundo ela, estes demonstraram-se adeptos ao movimento de greve. O também coordenador sindical José Francisco Rodrigues informou que fez esse mesmo trabalho, hoje, percorrendo algumas Varas do Trabalho, no prédio da Av. Augusto de Lima. “Os colegas parecem estar dispostos”, disse o sindicalista.
Ex-presidente do Sindicato, Carlos Antônio Ferreira, o Ovo, aposta, mais uma vez, no trabalho de “formiguinha”, no corpo-a-corpo, convocando e questionando os colegas o motivo da não adesão ao movimento. “Esse trabalho é importante para identificar os problemas de cada local de trabalho e tentar chegar a um acordo”, disse Ovo, recordando que o último PCS, em 2006, só foi alcançado por causa da greve da categoria. “Greve é quantidade, é soma, é gente na rua”, disse o servidor, convidando os presentes a convencerem seus colegas, com o sentimento de companheirismo e camaradagem, a participarem do movimento.
Outro coordenador do Sindicato, Hélio Ferreira Diogo, dividindo a opinião do agente de segurança, Marlon Damasceno, sugere buscar alternativas para engrossar o movimento. Luiz Fernando Rodrigues, ex-dirigente sindical e conselheiro fiscal do SITRAEMG, também confirma essa necessidade e citou a greve das Universidades Federais, que têm dificuldades semelhantes às do Judiciário, no que diz respeito à mobilização entre os servidores.
A economista e coordenadora do Núcleo Mineiro da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Eulália Alvarenga também esteve presente apoiando o movimento grevista. “O governo federal alega que o PL 6613/09 é incompatível orçamentariamente. Porém, para a dívida não há limite, ou seja, quando não se tem recursos, emite-se nova dívida para pagar os juros e amortizações”, disse a economista.
Eulália foi convidada a participar, também, do ato público que será realizado amanhã, dia 28.
Comissão de mobilização ganha adeptos
Foi formada no último dia 22, ao término do ato público no TRE, uma comissão de mobilização, a fim de fazer um trabalho de convencimento, incentivando os colegas a aderirem às atividades pelo PCS. Hoje, no TRT, a comissão recebeu novos membros: Raimundo Rocha, Carlos Antônio Ferreira (Ovo), Hélio Ferreira Diogo (coordenador sindical) e Emanuel Moura.
A comissão estava composta por: Lúcia Maria Bernardes de Freitas, José Francisco Rodrigues e Débora Melo Mansur (coordenadores do SITRAEMG), os servidores Luiz Fernando Rodrigues (TRT), Nestor Santiago (JF), Terezinha de Jesus de Freitas (TRT), Vilma Lourenço (TRE), Etur Zehuri (aposentada/TRT), Marlon Damasceno (TRT) e Alexandre Alves (JF).