O SITRAEMG, que desde o primeiro momento expressou sua solidariedade ao movimento, reitera seu apoio total e incondicional à greve dos caminhoneiros, que nesta segunda-feira (28/05) entra em seu oitavo dia, por entender que são justos os pleitos desses trabalhadores, tendo em vista que o governo mantém uma política de reajuste do óleo diesel – e dos combustíveis em geral – injusta e com o único objetivo de garantir os lucros dos grandes investidores em ações da Petrobras e com o intuito explícito de preparar o terreno, à custa do sacrifício da população, para a privatização definitiva da estatal.
O SITRAEMG também repudia a decisão equivocada do governo de tentar impedir, com as forças do Exército, o movimento justo e pacífico dos caminhoneiros. Uma postura que reafirma a opção feita pelo atual ocupante do Palácio do Planalto, desde que ascendeu ao Poder, de substituir a estratégia do diálogo com os servidores públicos, trabalhadores da iniciativa privada e toda a população, exceto os seus apaniguados, pelo caminho da arbitrariedade, da força, da truculência, mostrando, com isso, total despreparo para o cargo que ocupa.
O Sindicato repudia, ainda, a forma como o governo tem conduzido as negociações, adotando um discurso de que está ouvindo constantemente as lideranças do movimento paredista, quando se se sabe que todas as medidas anunciadas com o objetivo de restabelecer a normalidade do transporte pelas estradas de forma vertical, unilateral e arbitrária. Repudia, por fim, o estranho silêncio demonstrado pela maioria dos deputados federais e senadores que dizem representar Minas no Congresso Nacional, diante de uma situação tão grave vivida por esses trabalhadores que transportam as riquezas pelo País e revelando mais uma vez uma insensibilidade tamanha em relação às classes menos privilegiadas da população, o que vem se repetindo desde o início da atual legislatura, e confirmando a tendência de complacência total com essa política do governo Temer de retirada de direitos, ojeriza aos serviços públicos e falta de apreço para com os governados e legislados.
Nenhum direito a menos.
Por todo o exposto, avante caminhoneiros!