No Dia Mundial de Combate à Violência Contra Mulheres (25 de novembro), a Praça 7 (BH), foi um dos palcos para a realização de ato de protestos. A manifestação, que começou às 16h, atraiu a atenção de muitos transeuntes que circularam no local.
A fim de sensibilizar as pessoas para a triste realidade que as mulheres vivem hoje, os responsáveis pelo ato, confeccionaram faixas, cartazes, fotografias, além de encenação para compor o triste cenário.
O SITRAEMG, que também abraça a causa, esteve presente ao ato, sendo representado pela diretora Etur Zehuri, acompanhada de alguns funcionários da entidade. Etur, durante seu discurso ao microfone, se mostrou solidária à luta. Segundo ela, 70% do quadro de funcionários do Judiciário Federal é composto por mulheres. “Sofremos, no nosso dia-dia, os mesmos prejuízos de todas as mulheres, inclusive, assédio moral,” lastimou.
Durante o ato, as dirigentes do movimento, representando as entidades: MMM, ALÉM, Mulheres em Luta, CSP-CONLUTAS, Brigadas Populares, IHG, MLB, Via Campesina, Coletivo de Mulheres Anita Garibaldi, Comitê Mineiro do FSM, MTD, AMES, lamentaram o número (bárbaro) de mulheres que são violentadas diariamente: a cada 2 horas uma mulher é assassinada e a cada 3 minutos uma mulher é violentada. Nesse sentido, citaram alguns casos recentes de violência brutal, chegando a assassinato, como no caso de Eliza Samúdio e Mércia Nakashima.
Por tantos outros casos como estes é que o movimento em defesa da mulher conclama a todos, sem distinção de raça ou classe social, para uma grande organização para combater todo tipo de violência e preservar os direitos de todos os seres humanos.