Processo disciplinar instaurado na Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio de Janeiro apura denúncia do servidor Felipe Gonçalves, lotado no foro trabalhista de Petrópolis, contra a juíza Evelyn Correa, titular da 2ª Vara do Trabalho na cidade na Região Serrana do Rio. Segundo informações que chegaram ao Sisejufe, o servidor pede que seja apurado o fato de que a juíza o teria chamado de “meio servidor”. Vale ressaltar que Felipe Gonçalves é deficiente e por isso precisa se locomover de cadeira de rodas. O processo foi protocolado na primeira semana de maio. O Sisejufe irá acompanhar o caso e pedirá à direção do tribunal o máximo rigor na apuração da denúncia, dada a sua gravidade.
O servidor argumenta que teria sido destratado na frente dos demais colegas de trabalho, o que teria provocado grande constrangimento. Segundo o denunciante, a situação gerou profunda indignação entre os funcionalismo e advogados do foro. O episódio também já teria sido denunciado ao Ministério Público Federal. O objetivo é averiguar se houve também o suposto crime de discriminação, engendrado por membro do Judiciário. Contatada, a Assessoria de Comunicação do TRT do Rio informou que ainda não tinha a confirmação do processo na corregedoria.
A juíza Evelyn Correa já fora pivô de outras denúncias enviadas ao sindicato. A magistrada teria provocado assédio moral contra servidores que teriam sido obrigados a trabalhar além do expediente e aos sábados também. Na ocasião, a direção do Sisejufe foi até o foro de Petrópolis confirmar as denúncias, constatando o trabalho excedente, que cessou após a visita do sindicato.
Mas durante averiguação do fato, o presidente da entidade, Roberto Ponciano, foi ameaçado com “voz de prisão”, quando ele estava tão somente exercendo a sua função sindical na região.
FONTE: Sisejufe-RJ