Os coordenadores do SITRAEMG Lúcia Bernardes, Fernando Guetti e Osmar Souto se reuniram na tarde de ontem (10), com o vice-presidente e corregedor do TRE/MG, desembargador José Altivo Brandão Teixeira, e com a assessora-chefe da Vice-Presidência e Corregedoria, Cristiana Aguiar, para conversar sobre temas de interesse dos servidores lotados nos cartórios eleitorais, sobretudo àos do interior.
Lúcia Bernardes fez uma breve apresentação da nova diretoria do SITRAEMG salientando o modelo atual – diretoria colegiada – e trataram, em seguida, dos seguintes pontos: a dificuldade de deslocamento dos servidores até os gabinetes dos juízes para colhimento de assinaturas, registro das respostas dadas pela Corregedoria aos servidores e a solicitação de cursos/treinamentos para aprimorar o relacionamento entre os servidores e magistrados.
Osmar Souto explicou ao corregedor que durante sua participação em reuniões em diversos cartórios do interior, muitos servidores manifestaram a dificuldade de deslocamento – devido à distância -, até o gabinete do juiz para colhimento de assinaturas nos expedientes cartorários. A pedido do dsembargador, o Sindicato enviará uma relação das cidades onde o problema existe de acordo com as reclamações e os levantamentos encaminhados pelos colegas do interior. O vice-presidente se comprometeu a conversar com os juízes daquelas zonas. “O bom senso e a boa vontade resolvem”, acredita. Além disso, o desembargador disse que certos sacrifícios fazem parte do ofício, mas salienta que a orientação da Corregedoria é no sentido de que os juízes eleitorais devem fazer-se presentes semanalmente nos cartórios.
O também coordenador sindical Fernando Guetti expôs o grande número de reclamações recebidas das chefias de cartórios acerca da falta de respostas por escrito dada pelos setores da Corregedoria às consultas ou indagações formuladas pelos cartórios eleitorais. Atualmente as respostas são realizadas somente via telefone. Dada a grande responsabilidade designada aos chefes de cartório e da necessidade de que eles se resguardem sobre a origem das orientações por eles transmitidas, foi solicitado ao corregedor que tais respostas sejam feitas com registros eletrônicos – e-mail ou SOS -, para que seus trabalhos sejam protegidos. De acordo com Cristiana Aguiar, as respostas dadas por telefone são mais céleres e menos burocráticas. Ela considerou, ainda, como um complicador para as respostas registradas, o número de servidores disponíveis para o atendimento na Corregedoria. Para o assunto, bem aceito pelo corregedor, foi assinalado que se tudo for formalizado por escrito geraria atrasos nos serviços, porém, ficou de deliberar junto aos setores da Corregedoria uma maneira de filtrar e selecionar quais os assuntos de maior importância que necessitam receber respostas por escrito.
Quanto à solicitação de cursos/treinamentos para aperfeiçoamento na relação entre servidores e magistrados, o desembargador Brandão Teixeira viu com muito bons olhos e parabenizou a iniciativa do coordenador Osmar ao fazer tal pedido. Na percepção do magistrado, tais cursos já deveriam ter se iniciado e se posicionou dizendo que tomará providências, em breve, para execução de projeto nesse sentido.