Servidores de todo o Judiciário Federal em Minas Gerais, incluindo diversas cidades do interior, indignados com a demora e modificações propostas já sinalizadas pelo CNJ referente ao projeto de revisão salarial, cruzam os braços e aderem à greve.
Nesses dois dias de greve (26 e 27/11), o SITRAEMG recebeu vários e-mails de diretores de base e/ou servidores com informações sobre a greve no interior. Na cidade de Varginha, a informação é de que os funcionários do Foro e das Varas do Trabalho aderiram à greve suspendendo o atendimento ao público, inclusive no setor de Protocolo. Os mesmos servidores estão fazendo apenas os serviços internos e audiências.
No Cartório Eleitoral de Espinosa os servidores paralisaram suas atividades e se encontram na porta do Cartório comunicando o motivo da greve àqueles que procuram o serviço e estão distribuindo a “carta aberta à população” assinada pelo SITRAEMG. Já na cidade de Monte Azul, os servidores estão realizando apenas os serviços de extrema urgência, e em Vazante (cidade natal do Diretor Geral do STF, Alcides Diniz), o Cartório Eleitoral também se encontra com as atividades paralisadas, o mesmo acontecendo no Cartório Eleitoral de Rio Piracicaba.
Juiz de Fora, uma das cidades (do interior) pioneira na adesão à greve mostrou mais uma vez a sua força. A categoria, nesta cidade, decidiu pela paralisação de 70% dos funcionários; os outros 30% estão trabalhando em regime de revezamento para atendimento dos serviços essenciais. Nesse sentido, foi aprovado e formado pelos servidores um comando de greve para organizar o revezamento. O diretor jurídico do SITRAEMG, Alexandre Magnus, explicou durante o ato que o movimento é da categoria e reforçou a união dos servidores mineiros no objetivo de abraçar a GREVE NACIONAL.
O SITRAEMG parabeniza todos os servidores que aderiram à greve, e convida quem ainda não está participando para se juntar e fortalecer o movimento nacional. Os Diretores do Sindicato lembram que é só com a luta e união da categoria que os objetivos serão alcançados.