Segundo a Secretaria Muncipal de Saúde de São Paulo, as três pessoas socorridas depois de serem atingidas por tiros disparados por um psicopata na manhã de ontem na capital paulista (veja aqui mais informações sobre o episódio) foram levados ao Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM). O estado de saúde do técnico de enfermagem Márcio Teles, de 27 anos, da psicóloga Silvia Helena Godin, de 45 anos, e do oficial de Justiça Marcelo Ribeiro de Barros, de 49 anos, era considerado estável.
Os três pacientes estavam conscientes. Segundo o cirurgião-geral do Pronto-Socorro, o oficial de Justiça, ferido no tórax, passou por uma drenagem e reagiu bem. Os outros dois feridos, baleados na face, tinham estado de saúde estável. O oficial de Justiça foi transferido para o Hospital Bandeirantes e a psicóloga, para o Hospital São Camilo.
A PM negociou com o atirador pelo telefone celular da mãe do suspeito e também em conversa direta com ele a partir do imóvel ao lado. O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da PM, isolou a área e moradores da rua não puderam transitar no trecho.
“Nossa preocupação quando ele se entregou foi tranquilizá-lo, dizer que ele não precisava ficar nervoso. Levamos para a casa ao lado, onde ele deitou na maca e a equipe médica fez os primeiros atendimentos, viram que não tinha nada grave e ele foi algemado”, disse o tenente-coronel Pignatari. “Ele ainda está perturbado, dá para ver pelo movimento dos olhos dele”, afirmou.
Pedido de interdição
De acordo com pessoas ligadas à família do atirador, Gouveia não trabalhava e tinha esquizofrenia, constatada em laudo médico. A família havia entrado recentemente com um pedido de interdição, como medida protetiva para avaliação e internação.
A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) informou que, como o processo pertence à Vara da Família, ele corre sob segredo.
Fonte: Portal G1