Trabalhadores da Universidade de São Paulo estão em greve há mais de 100 dias – exemplo para os servidores do Judiciário Federal
Lutando por melhores condições de trabalho e de mais verbas para a educação, trabalhadores da Universidade de São Paulo – USP – se encontram há mais de 100 dias de greve. Essa é a força de uma classe que vem enfrentando a intransigência da reitoria da USP e do governo federal. Uma luta parecida com a dos servidores do Judiciário Federal que também enfrenta a intolerância do governo e cúpula do Judiciário na negociação da recomposição salarial da categoria que se arrasta por oito anos. Vamos seguir o exemplo desses trabalhadores e mantermos firmes na greve. Esse é o nosso instrumento de reivindicação.
De acordo com a notícia publicada no site da Exame.com, com informações da Agência Brasil, no último dia 1º de setembro, a Justiça Trabalhista de São Paulo determinou que a USP pagasse os salários dos trabalhadores daquela universidade, referente ao mês de julho, até o dia 5 de agosto.
Segundo a matéria, o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de liminar da Universidade de São Paulo para não pagar salários dos servidores grevistas em 48 horas. Na decisão, o ministro entendeu que os servidores têm garantido o direito de greve. Mello argumentou que o tipo de ação pretendida pela Universidade não é o meio adequado para questionar o ato da Justiça Trabalhista. Na decisão, o juiz proibiu a Universidade de cortar os salários dos grevistas, sob multa de R$ 30 mil por descumprimento.
No último dia 4, durante a terceira audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho, o desembargador Davi Furtado Meirelles fez nova proposta para pôr fim à greve dos trabalhadores da USP, que começou em maio deste ano.
Com informações da Exame.com e Agência Brasil
