Reuniões setoriais: TRE opta por paralisação e TRT define trabalho de corpo a corpo

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No TRE, servidores votaram pela paralisação de 24 horas em 29 de setembro (Foto: Janaina Rochido)

Foram realizadas na tarde desta sexta-feira, dia 23, as quatro últimas reuniões setoriais com servidores da Tribunal Eleitoral e da Justiça Trabalhista para definir as ações para pressionar pela aprovação do PL 6613/2009, atualmente parado na Comissão de Finanças e Tributação – CFT, em Brasília.

Na Justiça Eleitoral, após os informes passados pelos coordenadores Hebe-Del Kader e Lúcia Bernardes, os quase 90 servidores presentes tiraram algumas dúvidas e fizeram sugestões sobre o debate em torno dos modelos de remuneração, mas foram informados que, segundo o deputado federal Pauderney Avelino (DEM-AM), membro da CFT, o Supremo Tribunal Federal descartou totalmente modificar o projeto.

Após várias falas de servidores e apelos pela unificação da categoria pela pressão em torno de um objetivo comum – ou seja, obrigar o governo a conceder o reajuste salarial do Judiciário -, foi feita uma votação na qual a proposta vencedora definiu uma paralisação de 24 horas no dia 29 de setembro, quinta-feira, e ato público com a participação das três Justiças.

Além de Lúcia e Hebe-Del, participaram da reunião os coordenadores Paulo Márcio Santos, Adriana Valentino, Fernando Guetti e Osmar Souto, também servidores do TRE.

Decisões do TRT

Reunião em uma das unidades do TRT: servidores farão corpo a corpo com colegas (Foto: cedida por Artalide Lopes)

No mesmo horário da reunião no TRE, às 13h, e, pouco depois, às 14h30, eram realizadas nas três principais unidades do Tribunal do Trabalho as outras reuniões com servidores para definição de atividades de mobilização. Os coordenadores do SITRAEMG Débora Mansur, Hélio Ferreira Diogo, Artalide Lopes e Iclemir Costa conduziram estas reuniões.

De forma detalhada, os servidores da unidade da rua Mato Grosso optaram por paralisações de uma hora nos dias 27 e 28 de setembro (13h às 14h) e um ato público de 13h às 15h no dia 29, além de fazer um trabalho de corpo a corpo mobilizando os colegas; no prédio da rua Goitacazes, os trabalhadores também realizarão trabalho de corpo a corpo; já na avenida Getúlio Vargas, os servidores preferiram enviar representantes para os atos públicos e colher assinaturas pela aprovação do PCS.

Última chance

Outros traços comuns às reuniões foram a indignação dos servidores e sua disposição em agir, além dos apelos para que a categoria se mantenha unida em torno do objetivo comum, que é conseguir o reajuste salarial e impedir que o governo aprove projetos que retiram direitos dos servidores, como o PLP 549/2009, que prevê o congelamento salarial por dez anos. O alerta é claro: esta é a última chance – se a revisão salarial não for aprovada ainda em 2011, somente em 2012 ou 2013 haverá outra oportunidade.

A paralisação votada pelos trabalhadores já faz parte da construção da greve por tempo indeterminado a partir da segunda quinzena de outubro, conforme proposto pelo calendário estabelecido pela Fenajufe.

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