Veja, a seguir, os relatos da servidora Liliam Lyrio, da Justiça do Trabalho de Uberaba:
“Hoje fizemos reunião na JT. Estamos mantendo a greve, porque entendemos que não é hora de recuar. Isso somente fortalece o governo, que deixa de sentir a pressão do movimento. Ademais, temos que pressionar o Poder Legislativo.
Queremos, pelo contrário, dar maior visibilidade ao movimento, esclarecendo à população os nossos motivos, em contraposição ao que foi divulgado pela grande mídia.
Os servidores decidiram visitar deputados federais daqui.
Planejamos outro ato público, talvez no calçadão da Rua Artur Machado.
Entendemos sem cabimento os atos dos tribunais que estão regulamentando o exercício do direito de greve, que não pode ser regulamentado pelo Poder Judiciário (portarias e resoluções). Quem assim age não tem competência para tanto. Então, acreditamos que os servidores é que possuem legitimidade para definir, na falta de regulamentação legal específica, de que forma devem manter os serviços urgentes durante a greve.
O Sindicato, e não os tribunais, é que deveria definir uma postura a ser seguida na greve.
Estamos cientes de que o retorno ao trabalho para a realização de audiências visa ao enfraquecimento da greve. Destarte, procuraremos definir a conduta a ser desempenhada pelos servidores, em revezamento, respeitando os 40% previstos na Portaria 560 do TRT.
Nova reunião, na JT, no dia 09/07/2015”.
Fotos ato do dia 29/06, na Praça Rui Barbosa: