Má notícia: Corpo encontrado dentro de carro pode ser do oficial de Justiça desaparecido

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Matéria publicada no site do Jornal Estado de Minas nesta segunda-feira, 28, parece encerrar o mistério sobre o desaparecimento do Oficial de Justiça da Justiça Federal Daniel Norberto da Cunha, filiado ao SITRAEMG e também à Assojaf-MG. Daniel estava desaparecido desde a última quinta-feira, 24, e família e entidades estavam fazendo uma campanha, junto à polícia, para encontrá-lo. Infelizmente, o desaparecimento parece ter tido um fim trágico com o descobrimento de um corpo em um carro com as mesmas características do de Daniel. Veja abaixo a íntegra da notícia:

Corpo encontrado dentro de carro pode ser do oficial de Justiça desaparecido

De acordo com a Polícia Militar, ainda não houve reconhecimento da vítima, mas tudo indica que o corpo seja do oficial de justiça.

Um corpo encontrado dentro de um carro, na tarde desta segunda-feira, pode ser do oficial de Justiça, Daniel Norberto da Cunha, de 54 anos, desaparecido desde a noite dessa quinta-feira. Militares do 39º Batalhão da Polícia Militar (BPM) encontraram o corpo de um homem dentro de um Fiat Idea, estacionado em frente a Concessionária Pegeout, na Avenida João César de Oliveira, em Contagem, na Grande BH. Na última vez em que foi visto, Daniel saiu em seu próprio carro, um Idea com placa HNI 5307, do prédio da Justiça Federal onde trabalha, na Avenida Álvares Cabral, no Bairro Santo Agostinho, Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

 (Arquivo pessoal)  

De acordo com a Polícia Militar, ainda não houve reconhecimento da vítima, mas tudo indica que o corpo seja do oficial de Justiça. Após ser isolada a área onde foi encontrado o carro, por volta das 15h, a perícia seguia para o local. A Polícia Federal vai investigar o caso.

Desaparecimento

“O último contato dele foi com a esposa, às 19h19, pelo celular. Ele disse a ela que estava indo cumprir dois mandados e, desde então, não deu mais notícia”, conta a delegada chefe da Delegacia Especializada em Localização de Pessoa Desaparecida, Cristina Coelli. Na sexta-feira, a investigadora adiantou que não havia, até aquele momento, nenhuma hipótese para o desaparecimento do oficial.

“Ele é uma pessoa muito tranquila. Então a gente fica preocupada com esse sumiço”, disse a oficial de Justiça Nalu Kawakami, colega de trabalho de Daniel. Ela ressaltou que é rotina dos oficiais cumprirem mandados no horário da noite.

O filho mais velho de Daniel, o auxiliar jurídico Rafael Filipi Amaral da Cunha, de 25 anos, também ressaltou o comportanto tranquilo do pai. “Ele sempre foi uma pessoa muito pacífica. Este sumiço é totalmente atípico”, disse.

Segundo o rapaz, a madrasta foi a última pessoa com quem o pai falou. “Quando ele fica de plantão, geralmente chega em casa por volta de 1h. A mulher dele disse que acordou por volta das 3h e percebeu que ele ainda não havia chegado”, conta.

A primeira atitude da família foi ligar para a central de mandados do prédio onde Daniel trabalha, ainda na madrugada, mas ninguém atendeu. “Ligamos de manhã novamente e como não havia informações sobre ele, procuramos a Polícia Civil”, relata Rafael, filho do primeiro casamento de Daniel, que tem outras duas filhas.

Ainda de acordo com a delegada Cristina Coelli, até o momento sabe-se que Daniel cumpriria um mandado no Bairro Prado, Região Oeste da capital.”Parece que também havia um mandado para cumprir em Contagem, mas a primeira direção era o Prado”, destacou.

FONTE:
Jornal Estado de Minas

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