Chacina de Unaí: protesto marcará os 7 anos de impunidade

Compartilhe

Em 28 de janeiro de 2004, três auditores fiscais do trabalho e um motorista que os levava ao trabalho foram vítimas de uma emboscada. O grupo foi assassinado friamente por pistoleiros durante a fiscalização em uma fazenda na cidade de Unaí, região Noroeste de Minas. Sete anos depois, a história, que ganhou repercussão nacional, ainda não teve um desfecho. Até hoje, o julgamento dos nove acusados sequer foi marcado e os familiares das vítimas convivem com a impunidade.

É para cobrar mais agilidade da Justiça que auditores fiscais e representantes da categoria, além de familiares das quatro vítimas, vão fazer, amanhã, uma manifestação na porta do prédio da Justiça Federal, no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital. Cerca de cem pessoas são esperadas para participar do ato, marcado para as 10h.

Segundo o presidente da Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho de Minas Gerais (AAFIT/MG), João Frazão de Barros, representantes do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait) de Brasília também são esperados. Barros defende que os culpados sejam punidos para servir como exemplo. “Já se passaram sete anos e o julgamento ainda nem foi marcado. Tem que haver uma punição para servir como exemplo”, disse.

O processo sobre o crime corre na 9ª Vara da Justiça Federal, em Belo Horizonte. Dos nove acusados, cinco respondem em liberdade.

Acusados:
Mandantes
Antério Mânica, Norberto Mânica e Hugo Alves Pimenta
Contratou pistoleiro
José Alberto de Castro
Planejou o crime
Francisco Elder Pinheiro
Pistoleiros
Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios
Motorista dos pistoleiros
William Gomes de Miranda
Apagou provas do crime
Humberto Ribeiro Santos

Fonte: Raphael Ramos / Super Notícia, 27/01/2010

Compartilhe

Veja também

Pessoas que acessaram este conteúdo também estão vendo

Busca

Notícias por Data

Por Data

Notícias por Categorias

Categorias

Postagens recentes

Nuvem de Tags