Ato Público no TRT destaca importância da união da categoria e critica nova relatoria do PCS

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Acabou por volta das 14h30 o Ato Público em defesa do PCS, conforme previsto no calendário da Fenajufe. De acordo com decisão anterior da federação, hoje aconteceria um indicativo de greve, porém a última Reunião Ampliada, que aconteceu dia 30 de abril em Brasília, definiu que o período entre 2 e 6 de maio fosse destinado a atos públicos e assembleias com a categoria.

Alexandre Brandi, presidente do SITRAEMG, vê com desconafiança a indicação de Policarpo para a relatoria do PCS. (Foto: Erinei Lima)

Cerca de 100 pessoas compareceram na porta do TRT do Barro Preto e reafirmaram sua posição em defesa da revisão salarial da categoria, além de dirigir muitas críticas à inércia do governo e demonstrar desconfianças quanto à escolha de Roberto Policarpo, ex-dirigente do Sindjus-DF e atual deputado federal pelo PT-DF, para relator do PL 6613/2009. Essa desconfiança deve-se ao posicionamento do sindicato do Distrito Federal em 2010, quando, em plena greve, chegaram a anunciar como certa a aprovação do PCS, informação que, além de se revelar falsa, confundiu e desmontou o movimento da categoria.

O presidente do SITRAEMG, Alexandre Brandi, também externou suas ressalvas quanto à relatoria do PCS, ao abrir o ato ressaltando o quanto a situação está “crítica”. Após ler o novo calendário da Fenajufe e conclamar a todos para participarem dos atos e AGEs que acontecerão nos dias 11, 19 e 25, respectivamente na Justiça Eleitoral, Federal e Trabalhista, Brandi fez novo alerta para que os servidores não contem com a “boa vontade” do governo em negociar o reajuste da categoria. “A greve é a única arma que nós, trabalhadores, temos”, destacou.

Servidores opinam

Após passar os informes sobre os próximos passos definidos na Reunião Ampliada da federação, Alexandre Brandi cedeu espaço para os componentes das chapas concorrentes à eleição para diretoria executiva do SITRAEMG – demais servidores que quisessem se manifestar também foram convidados a irem à frente.

Débora Mansur, do TRT, integrante da Chapa 2, frisou que é preciso uma mudança de postura dos colegas e que “o Sindicato não consegue fazer nada sem o apoio da categoria” e condenou as divisões internas que acabam por afastar os servidores de um objetivo comum, no caso, a aprovação da revisão salarial. Sua colega de chapa, Lúcia Bernardes, aposentada do TRT, informou que os sindicatos estão em um momento de retornar para suas bases para conscientizar e mobilizar os servidores, para então retomarem a greve com carga total.

Pela Chapa 1, Etur Zehuri, também aposentada do TRT, demonstrou insatisfação quanto à relatoria de Policarpo (PT/DF) e alertou para a política de arrochos do governo de Dilma Rousseff e frisou que, para acabar de vez com as ameaças ao PCS, “precisamos de mobilização, de uma ação política e coletiva da categoria”. Para Célio Izidoro, também do TRT e também membro da Chapa 1, o servidor público tornou-se bode expiatório dos arrochos do governo e o momento, mas do que nunca, é de construir uma greve com bases fortes para pressionar a União.

Todos que se manifestaram no Ato foram unânimes em defender a união e mobilização em massa da categoria, como Andréia Seixas, analista do TRT e um dos representantes do Movimento Pró-Subsídio, que também defendeu uma maior participação da categoria na rotina do Sindicato, fazendo um apelo aos servidores para participarem das assembleias e atividades de luta da entidade. Andréia também pediu aos colegas que pensem no bem comum de todos, respeitando as posições de cada um e incentivando debates saudáveis com a categoria a respeito das alternativas que vêm surgindo com o PCS.

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