O SITRAEMG se irmana à indignação manifestada pelos sindicatos Metabase de Brumadinho, Siticop/MG, Ftiemg, Sindados/MG, Sintect/MG, Seerg/MG, Rodoviários Brumadinho, Sintepode/MG e Feticon/MG, em nota pública, contra a postura da Vale de resistir a adotar medidas de reparação às vítimas do rompimento da Barragem 1 da Mina do Feijão, ocorrida no dia 25 do mês passado. O rompimento, que é considerado um crime ambiental e trabalhista de grandes e seriíssimas proporções, deixou mais de 300 mortos e destruiu vastas reservas florestais, fauna, nascentes de água da região, e prejudicou o abastecimento de água em Belo Horizonte e várias cidades da Região Metropolitana e centenas de famílias ribeirinhas que viviam da pesca do rio Paraopeba, que foi tomado pela lama tóxica que se espalhou em direção à região central do estado, devendo chegar nos próximos dias à barragem de Três Marias, no rio São Francisco.
O SITRAEMG entende que a Vale é responsável pela tragédia, por ter desrespeitado as leis ambientais e trabalhistas, além das normas de segurança de trabalho, e, por isso, têm que pagar, e já, pelas consequências.
A seguir, cópia da Nota Pública: