Presidente do TRT3 não recebe categoria e chama a PM para ato em BH

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O presidente do TRT3 mandou chamar a polícia para intimidar os oficiais de justiça da Justiça do Trabalho na tarde de quarta-feira, 12 de julho, em Belo Horizonte.

Os servidores, juntamente com o Sitraemg, realizavam uma manifestação em frente ao prédio do Tribunal da avenida Getúlio Vargas. Reivindicavam a reposição urgente do quadro de oficiais de justiça da Justiça do Trabalho.

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No momento em que a Polícia Militar foi acionada, eles esperavam a chegada do presidente, à entrada do prédio, para tentarem dialogar com ele sobre a causa do segmento.

No entanto, foram surpreendidos com a chegada de uma viatura e vários policiais. Os militares se colocaram próximos ao local, de modo a impedir que o desembargador Ricardo Mohallem fosse abordado.

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Arbitrariedades começaram mais cedo

Durante o ato, os coordenadores do sindicato e sete oficiais de justiça subiram à Presidência, para agendar uma reunião com Mohallem. Em sua gestão, ele recebeu o Sitraemg uma única vez, no início de seu mandato.

Do corredor do andar, os servidores foram avisados, por uma policial judicial do Tribunal, que a informação vinda da secretaria da Presidência era de que o presidente não poderia recebê-los no dia. Na sequência, os servidores que esperavam no andar por um encontro, mesmo que breve, por determinação da mesma secretária, foram obrigados a se retirar do corredor.

De volta à entrada do prédio, enquanto aguardavam a chegada de Mohallem, foram recebidos pela Polícia Militar.

Indignação dos servidores e o testemunho e apoio de outro desembargador

“É um prédio da Justiça do Trabalho, somos servidores da instituição, e fomos impedidos de ficar dentro do Tribunal”, protestou o coordenador do Sitraemg David Landau. “A secretária nem quis falar conosco”, completou, classificando a postura do presidente de “arbitrária, antidemocrática e injustificável”.

“Fomos ‘convidados’ a nos retirar do prédio, gente!”, alarmou-se a coordenadora Elimara Gaia. “Estamos voltando para casa escoltados”, indignou-se.

O colega de Corte do presidente Mohallem, desembargador Fernando Rios, que esteve no local para manifestar apoio à causa e aos servidores, foi testemunha ocular do incidente.

“De minha parte, tenho o maior apreço pelos oficiais de justiça. Fui juiz no interior, sou juiz de carreira. Vocês que têm que pedir o reforço policial quando necessitarem”, frisou. “Temos que evitar cada vez mais isto”, concluiu.

_Assessoria de Comunicação_
*Sitraemg*

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