A classe trabalhadora do nosso país tem que despertar e sair da inércia para defender o direito de manter as regras vigentes da Previdência Social.
O governo gastou milhões de reais em propaganda alegando que existe déficit no Sistema da Previdência Social para justificar as mudanças nas condições da aposentadoria e pensões dos trabalhadores das atividades pública e privada.
Embora a classe trabalhadora não tenha recebido informações corretas sobre o impacto das mudanças do sistema, os cientistas políticos, advogados especializados e entidades sindicais debateram o tema e verificaram as perdas irreparáveis que ocorrerão para todos os trabalhadores.
Estudos realizados pela Dra. Maria Lúcia Fattorelli, coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, sobre os juros da dívida pública brasileira comprovam a inexistência do déficit no sistema da Previdência Social. A CPI instaurada pelo senador Paulo Paim (PT/RS) foi conclusiva em confirmar a inexistência do déficit no caixa da Previdência Social. Mas o governo Temer insiste em fazer a Reforma da Previdência, para obter recursos financeiros e fazer o pagamento dos juros da dívida pública, bem como ampliar a participação dos bancos na fatia do mercado de Previdência Privada.
O cenário da política brasileira deixa transparecer a improvável votação, no plenário da Câmara dos Deputados, da malsinada Reforma da Previdência Social.
Em contatos feitos com parlamentares, no final deste mês, ouvimos deles que o PL 287/16 está morto. Acrescentaram que o governo Temer não possui os votos necessários para aprovar a Reforma.
Todos concordam que o governo tenta acalmar o mercado financeiro, a bolsa de valores, para evitar crise na economia brasileira.
Os discursos dos ministros do governo mentem na mídia que a Reforma é imprescindível para acabar com o déficit da Previdência, e equilíbrio das despesas públicas. Há uma tentativa de convencer toda a sociedade brasileira de que a Reforma da Previdência somente atingirá os servidores públicos privilegiados. Mas, desmascarados, perderam credibilidade junto ao povo e parlamentares.
Diante do exposto, conclamo todos os trabalhadores da atividade pública e privada a unirmos esforços e construirmos uma corrente poderosa, e acendermos a tocha de fogo que iluminará a nossa resistência, nas ruas e praças das cidades, com manifestações e atos contra a Reforma da Previdência Social
Somos todos responsáveis pela defesa do Sistema Previdenciário, que foi conquista de uma geração de trabalhadores com muita luta e suor. Temos que deixar um legado, para as gerações futuras, de luta pela preservação de direitos sociais.
Nós podemos impedir a Reforma da Previdência Social. Participe da luta e seremos vitoriosos.
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