O Brasil vive, junto com a pandemia, uma grave crise social. No final de abril, o desemprego atingiu 14,4 milhões de pessoas. É o maior número medido pelo Plano Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) contínuo do IBGE desde que o índice surgiu, em 2012. O índice do trimestre entre fevereiro e abril é 16,9% maior que o do mesmo período do ano anterior. Além disso, outros 6 milhões são os chamados desalentados, aqueles que já desistiram de procurar trabalho. Por outro lado, os alimentos básicos atingem preços estratosféricos.
Frente à insensibilidade do governo e do Congresso, que em meio à pandemia decidiram por um auxílio-emergencial de fome, a empatia com o desespero de tanta gente faz com que o brasileiro se sinta instado a minimizar esse sofrimento.
Compartilhando esse sentimento e esse compromisso, a diretoria do Sitraemg decidiu promover e divulgar o movimento Flores de Resistência. A campanha, que defende “promover a solidariedade como forma de resistência”, completou um ano em abril, e tem como foco a ajuda a mulheres, além de difundir a ideia da “dignidade menstrual” para contribuir, também, com artigos de higiene pessoal relacionados ao gênero.
O movimento ajuda famílias de diversas comunidades de Belo Horizonte, como o “Alto das Antenas”, a “Ocupação Irmã Doroth” e a “Vila Cemig”, propondo-se a apresentar a solidariedade como forma de resistência frente a um estado omisso. Numa postagem em seu instagram, está escrito: “assim como a flor de mandacaru, somos símbolos de resistência em meio a uma realidade espinhosa, somos uma organização coletiva em meio a uma sociedade individualista”.
Conheça o instagram @floresderesistência, veja o vídeo realizado no dia das mãe. Você pode contribuir pelo PIX floresderesistenciabh@gmail.com, pelo pic pay @consciencia.barreiro ou pelo site www.evoe.cc/flores-de-resistencia-1. Para doar roupas de criança, entre em contato pelo whatsapp (31) 98845-1951.
OBS: O apoio do Sitraemg a essa iniciativa foi proposto pelo coordenador executivo David Landau.