“Estamos trabalhando para nos adequar a todas as resoluções do CSJT e do CNJ”, a afirmação é do Secretário de Segurança do TRT-3, Paulo Haddad, e foi feita em sua palestra no 1º Encontro da Polícia Judicial do PJU de Minas Gerais. O evento foi realizado pelo Sitraemg em 4 de dezembro, em Belo Horizonte.
- Legenda: na foto, o secretário de Segurança do TRT3, Paulo Haddad, tendo a seu lado o agente da PJ do Tribunal Célio Izidoro, conselheiro fiscal do Sitraemg
A afirmação busca explicar como será efetivada a resolução 315/2021 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho que dispõe sobre a segurança institucional no 1º e 2º graus da Justiça do Trabalho.
A fala registra o esforço que vem sendo feito pela secretaria para que Polícia Judicial se efetive cada vez mais dentro do TRT-3. De acordo com Haddad, a padronização e profissionalização das atividades de segurança no tribunal começaram em 2017, na gestão do desembargador Marcus Moura Ferreira.
“Em 2018, fui chamado para assumir o setor. A partir daí, busquei parcerias com outras instituições de segurança, como as polícias Militar e Federal”, relata.
Segundo diz, aos poucos a segurança do TRT-3 foi sendo estruturada e hoje conta hoje com mais equipamentos: viaturas plotadas, armas de choque para os membros da força, por exemplo.
Além disso, segundo o relato, a secretaria participa das decisões da administração quando elas impactam a segurança de magistrados, servidores ou jurisdicionado. “Vimos, com isso, a motivação dos próprios agentes. Eles trabalham com muito mais empenho. Temos relatório de tudo que acontece”, diz.
O secretário conta também que a atuação dos vigilantes terceirizados foi reformulada, seguindo um novo padrão profissional. Contudo, ele defende que a segurança do tribunal e de suas subseções seja feita por membros da Polícia Judicial.
Novos projetos para o setor
Segundo Haddad, vai ser criado o Grupo Especial de Segurança (GES). Também está sendo encaminhada a criação do Núcleo de Inteligência do Tribunal.
Haddad diz que os próprios magistrados reconhecem que a segurança do Tribunal mudou. “A secretaria recebe visitas constantes de juízes e desembargadores”, exemplifica.
Falta de servidores
Apesar dos avanços, Haddad reconhece que faltam servidores. “Nossa realidade é extremamente dramática. Por isso, procuro motivar os agentes para não deixar a peteca cair”.
O secretário lamentou que o TRT-3 disponha de menos de 50 agentes da Polícia Judicial. Ele disse que, por sua vontade, haveria somente servidores do quadro nas cidades mineiras que possuem unidades da Justiça do Trabalho.
Haddad relatou que seu setor já pediu a realização de concurso público para recomposição do quadro. Segundo disse, o pedido conta com o apoio da Comissão Permanente de Segurança Institucional do Órgão. O secretário do TRT-3 disse que vai buscar o apoio de parlamentares para tentar viabilizar a realização de novos concursos.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg